quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bolinhas e Risquinhas

 
Para conhecermos os amigos, é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça,
 
No sucesso, verificamos a quantidade; Na desgraça, a qualidade
 
Confúcio
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rosas para a minha filha

 
"E que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio"
Fernando Pessoa
 
Frase escolhida pela minha filhotinha
 
 

caixinha de sonhos, para a minha filha

 
 um pormenor do interior da caixinha


Caixinha com sabonete a condizer

Corações essenciais


 
"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos"
 
Antoine de Saint-Exupèry
"O Príncipezinho"

O coelhinho que queria viver em Paz


O coelhinho branco que queria viver em paz

 
Era uma vez, há muito, muito tempo, havia uma mãe e um pai coelhos que tiveram muitos coelhos bebés de cores diferentes: pretos, cinzentos, castanhos, malhados e até às riscas. Mas entre eles havia um, o mais novo, que era todo branco, branco como a neve que brilha ao sol, numa tarde luminosa de Inverno. Esta família de coelhos vivia com outras famílias numa enorme floresta cheia de grandes pinheiros verdes, magníficos cedros e bonitas bétulas onde as aves podiam construir os seus ninhos. As famílias de coelhos construíram as suas casas sob os ramos dos cedros para se abrigarem da chuva e da neve.

Às vezes, o coelhinho branco era deixado sozinho pelos seus irmãos e irmãs e até mesmo pelos seus amigos só porque era todo branco. Por ser de uma cor diferente, ninguém queria brincar com ele. E ele então ficava muito triste porque não tinha ninguém com quem brincar. Às vezes, os outros ria-se dele, porque era mais pequeno do que todos os outros.

Eles diziam-lhe coisas desagradáveis. Palavras que feriam o seu pequeno coração. Quando a noite chegava e o sol dava lugar à lua, o coelhinho branco não conseguia dormir porque os seus irmãos e irmãs o provocavam. Mordiam-lhe as orelhas, beliscavam-se as patas, davam-lhe palmadinhas nas costas e faziam-lhe cócegas no pescoço. O coelhinho branco detestava essas brincadeiras. Isso magoava-o, porque ele não sabia o que fazer. Ficava a olhar as sombras dos animais errando no meio da noite e sentia-se triste. E sonhava viver em harmonia. Sonhava com uma vida melhor.

Certa manhã, o coelhinho branco, que estava farto de todas estas disputas, decidiu fazer uma caminhada pela floresta. Enquanto andava, esperava encontrar alguém que pudesse ajudá-lo a viver em harmonia e a libertar-se do sofrimento e da raiva. Depois de caminhar um pouco, o coelhinho branco passou pelo covil de uma raposa. Ele sabia que a raposa era muito astuta, e decidiu pedir o seu conselho:

- Olá Sr.ª Raposa. Eu sou o coelhinho branco e quero viver em paz. A senhora, sendo tão astuta, poderia dizer-me o que devo fazer?

Depois de ouvir a história do coelhinho branco, a raposa disse-lhe:

- Acho muito bem que queiras viver em paz e queiras encontrar soluções para os conflitos da tua vida. Quando eu era jovem, não era tão astuta como sou hoje. Mas o tempo ensinou-me a ser mais calma. Agora, quando estou numa briga, quando alguém me magoa ou não pensa da mesma maneira que eu, inspiro profundamente e imagino uma luz azul em volta de mim. E isso ajuda-me a recuperar a calma. Quando já estou mais calma, então posso falar sem discutir para tentar resolver o problema.

Feliz com os conselhos que a raposa lhe tinha dado sobre a forma de viver em paz, o coelhinho branco agradeceu-lhe e partiu para a floresta. Sorrindo, a raposa disse-lhe ainda:

- Lembra-te, tens de respirar profundamente três vezes para manter a calma. Isso vai aliviar-te do teu sofrimento e da tua raiva e vai fazer-te ficar mais calmo. Inspira pelo nariz e expira pela boca, meu amiguinho branco.

Um pouco mais adiante, o coelhinho branco encontrou a Senhora Coruja. Ele já tinha ouvido falar dela. Os outros animais da floresta diziam que ela era muito gentil. E decidiu pedir-lhe também conselho:

- Olá, Sra. Coruja! Eu sou o coelhinho branco e quero viver em paz. Pode dar-me alguns conselhos, porque eu ouvi dizer que a senhora nunca briga.

- Ah, sabes, eu às vezes também brigo. Mas tento sempre resolver o problema falando com a outra pessoa. Aproveito para entender melhor qual é o problema entre nós, para ver como cada um de nós sente e o que queremos mudar ou melhorar. Juntos podemos encontrar soluções para pôr fim à disputa. Então procuramos a melhor solução, aquela que melhor nos convém a ambos.

- E é assim que a senhora consegue viver em paz?

- Sim, é isso. Agora tens uma nova pista sobre como viver em paz. Lembra-te, podes sempre falar com a outra pessoa para encontrar uma solução…

O coelhinho branco agradeceu à Sra. Coruja e seguiu o seu caminho. Estava contente por ter aprendido este truque novo.

Depois de algum tempo, encontrou o lince. Este pequeno gato selvagem era famoso por ser um bom ouvinte.

- Olá, Sr. Lince! Eu sou o coelhinho branco e quero viver em paz. Pode ajudar-me?

O Lince olhou para ele e disse:

- Com os meus olhos de lince, posso ver coisas que são invisíveis. Eu sei que estás à procura de maneiras de viver em paz, portanto, escuta! Dantes, eu guardava dentro de mim coisas que me incomodavam. Estava frequentemente irritado e triste. Só pensava em mim. Hoje, consigo dizer o que penso, o que quero e como me sinto. Para além disso, pergunto aos outros como vêem as coisas, o que querem e o que sentem nos seus corações. Desta forma, consigo viver em paz e os outros também. Agora já sabes que é por pensares também nos outros e não apenas em ti que irás evitar brigas e ser capaz de viver num mundo mais feliz.

O coelhinho branco agradeceu ao Lince e foi para casa. Quando estava quase a chegar a casa, encontrou-se com alguns dos seus amigos que o provocavam e lhe diziam coisas desagradáveis, que zombavam dele por ser pequeno e de uma cor diferente da deles. O coelhinho branco respirou três vezes profundamente e imaginou uma luz azul em volta de si. Sentindo-se mais calmo, dirigiu-se aos amigos, para ter uma conversa com eles. Perguntou-lhes porque lhe faziam aquelas coisas e disse-lhes que as coisas que eles lhe diziam o deixavam triste. Disse-lhes também como queria ser tratado. Juntos, encontraram uma solução que deixou todos felizes.

Logo que o conflito foi resolvido, o coelhinho branco voltou para casa.

Quando chegou, contou aos pais sobre a sua aventura e como poderia ficar calmo, seguindo o conselho da Senhora Raposa, como poderia falar para resolver os problemas, como a Sra. Coruja lhe tinha explicado, como poderia pensar em si e nos outros, como o Senhor Lince tinha sugerido.

Os pais ouviram-no atentamente e felicitaram-no, antes de sugerir que fosse para a cama.

Enquanto o pai o levava para dentro, disse-lhe que podia gastar um bocadinho do seu tempo, todos os dias, a pensar sobre o que poderia fazer para viver em paz.

Naquela noite, o coelhinho branco teve sonhos maravilhosos porque agora vivia num mundo onde havia um pouco mais de paz.

Sem título




Tulipas 


 
Jumbo, o elefante



Felisberta e Frederico

domingo, 27 de janeiro de 2013

Cupcakes de fantasia

Ingredientes:

60g de Cacau
100g de Manteiga
120g de Óleo de girassol
250g de Água
350 g de Açúcar
225g de Farinha com fermento
2 ovos
120g de leite
½ colher de chá de Bicarbonato de soda
1 colher de chá de Extracto de Baunilha (usei este)
5g de Fermento para Bolos

Para a Cobertura:

30g de Cacau
50g de Manteiga
30g de Natas
200g de Açúcar em pó
100g de Chocolate Preto para culinária

A minha música



Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música


Recordo-me hoje vagamente
De quando era criança
Vivia numa vila linda à beira Tejo
Tinha uma namorada loira
E os amigos da escola
Sexta-Feira Santa ia no cortejo

E o meu pai dizia filho quando fores maior
Tens que ser um engenheiro ou Doutor
Qual Doutor dizia eu
Que mau Doutor seria
Quero é cantar numa telefonia

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música


Quando entrei para o liceu
Comecei a tocar
O Jazz, a Bossanova, o Blues e o Rock and Roll
O Antonio, o Marco e o Michael
Eram os mil cento e onze
Os Beatles, Elton John, Bob Dylan e os Rolling Stones

E o meu pai dizia filho
Tens que usar gravata
Vê mas é se ganhas tino e juizinho
De blusão e de Blue Jeans igual a James Dean
Já mordia cá por dentro esse bichinho

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música


Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música


Na minha musi
Minha musi
Minha música

José Cid

Vários - uma retrospectiva


"Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça"

Leonardo Da Vinci

sábado, 26 de janeiro de 2013

Coelhinhos fofos

Coelhinhos sem histórias......só para apreciar.

Ou então? Que poesia/conto, sugerem?

Coelho 1 - Humberto

Coelho 2 - Miquelina

Coelho 3 - Quitério
 
Leão - Leôncio 


 




quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Coelhinhos amorosos


Minhas orelhas são compridas
 
mas sou muito inteligente
 
sei dar saltos para o lado
 
para trás e para a frente
 

Tenho os olhinhos vermelhos
 
gosto muito de cenoura
 
sou amigos das crianças
 
e também da professora


Todos me querem bem
 
tenho o pêlo bem branquinho
 
você sabe quem eu sou?
 
sou o bonito coelhinho
 
retirado da net

 
De olhos vermelhos,
 
de pêlo branquinho,
 
aos saltos bem altos,
 
eu sou um coelhinho
.
.
comi uma cenoura
 
com casca, com tudo,
 
ela era assim tão grande,
 
que eu fiquei um barrigudo

canção da esfera infantil

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Gato Maltês

.
.
.
Era uma vez

Um gato maltês

Tocava piano

E falava Francês

Tinha uma criada

Chamada Inês

E o número da porta

Era o trinta e três

E o número da porta

Era o trinta e três
.
.
.

Três divertidos sabonetes

Sabonetes decorados - outra técnica

 
Ingredientes químicos para fazer um sabonete......dará certo?

Receita não experimentada:

- 1 kg de base de glicerina para sabonetes (branca ou transparente);

- 30 ml essência para sabonetes;

- corante alimentício;

- álcool de cereais.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Caixinhas para guardar....o quê?

Caixinhas para:
 
Caixinha para guardar:

1 - Beijinhos

2 - Abraços

3 - Carinhos

4 - Amizades

5 - Amores

6 - Empenho

7 - Dedicação

8 - Fé

9 - etc etc etc
.
.
.


Caixinhas para guardar:
 
a) bombons
 
b) dinheiro
 
c) recados 
 
d) bilhetes
 
d) anéis
 
e) etc
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.


Caixa para bombons

Bombons, bombons, bombons.....


 
















PARA EXPERIMENTAR....... E depois sevir nas "Caixinhas para Bombons"


Ingredientes: (para 24 bombons pequenos)

a) 4 tabletes de chocolate branco
b) 1 colher de chá de manteiga
c) Cereais crocantes esmigalhados grosseiramente, ou cerejas, ou outro recheio que goste
d) Forminhas de bombons ou de gelo

Preparação:

1 - Derreta o chocolate e a manteiga no microondas, lentamente e mexendo sempre para que não se queime.

2 - Costumo derreter de 30 em 30 segundos.

3 - Deite o chocolate nas forminhas, só no fundo, coloque o recheio e tape com mais um pouco de chocolate.

4 - Leve ao frigorífico por cerca de 1 hora ou até que fique duro.

5 - Eu uso forminhas de silicone para depos ser mais facil de desenformar. Basta carregar como se fosse gelo.

receita copiada daqui: http://pt.petitchef.com/receitas/bombons-de-chocolate-branco-fid-1232853

Campestres - I - II e Amor - I

 A Tua Voz de Primavera
 
Manto de seda azul, o céu reflete
Quanta alegria na minha alma vai!
Tenho os meus lábios úmidos: tomai
A flor e o mel que a vida nos promete!

Sinfonia de luz meu corpo não repete
O ritmo e a cor dum mesmo desejo... olhai!
Iguala o sol que sempre às ondas cai,
Sem que a visão dos poentes se complete!

Meus pequeninos seios cor-de-rosa,
Se os roça ou prende a tua mão nervosa,
Têm a firmeza elástica dos gamos...

Para os teus beijos, sensual, flori!
E amendoeira em flor, só ofereço os ramos,
Só me exalto e sou linda para ti!


Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"

 
 
À Tua Porta Há um Pinheiro Manso
 
À tua porta há um pinheiro manso
De cabeça pendida, a meditar,
Amor! Sou eu, talvez, a contemplar
Os doces sete palmos do descanso.

Sou eu que para ti atiro e lanço,
Como um grito, meus ramos pelo ar,
Sou eu que estendo os braços a chamar
Meu sonho que se esvai e não alcanço.

Eu que do sol filtro os ruivos brilhos
Sobre as louras cabeças dos teus filhos
Quando o meio-dia tomba sobre a serra...

E, à noite, a sua voz dolente e vaga
É o soluço da minha alma em chaga:
Raiz morta de sede sob a terra!


Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"

 












 

 
 
Diz-me, Amor, como Te Sou Querida
 
Dize-me, amor, como te sou querida,
Conta-me a glória do teu sonho eleito,
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito,
Arranca-me dos pântanos da vida.
 
Embriagada numa estranha lida,
Trago nas mãos o coração desfeito,
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Que me salve e levante redimida!
 
Nesta negra cisterna em que me afundo,
  Sem quimeras, sem crenças, sem turnura,
Agonia sem fé dum moribundo,
 
Grito o teu nome numa sede estranha,
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha!
 
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ave sem gaiola

 
Ave sem gaiola
Pousado em ramo verde
Que liberdade!!!
 
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O Pássaro Cativo
Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
  .
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
.
É que, crença, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
.
“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi ...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido, e escondido
Entre os galhos das árvores amigas ...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade ...
Quero voar! voar! ... “
.
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...
Olavo Bilac

Letras

Letras e letrinhas

Talvez as venda, um dia......um dia, quem sabe
 
ou
 
talvez as dê, um dia.....um dia, quem sabe
 
 
 
M de:
 
Maria, Mariana, Mónica, Mafalda, Madalena; Marina, Márcia, Miquelina, Melissa, Melinda......
 
 
A de:
 
Ana, Alexandra, Anabela, Antomieta, Adelaide, Adelina, Adriana, Ágata, Aida, Alcina......

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

R de Rita

 
R de Rita
 
I de Inteligente
 
T de Talentosa
 
A de Amiga

As 3 caixinhas da vida airada

 
As 3 caixinhas
 
Corações decorados
 
Morangos, moranguitos
 
R de Rita

Morango, moranguito

 
Mousse de Morango
 
Morangos - 2 chávenas (picadinhos)
´
Gelatina - 1 folha (vermelha)
 
Leite condensado - 1 lata
 
Natas - 1 pacote
 
Água - 1/2 chá
 
Vamos experimentar fazer?
 
 

Corações decorados

 
Três amores....Quem me deu
Tão estranha sorte assim?
Três amores, tenho-os eu
E nenhum me tem a mim!
 
Márioa Quintana

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Rena

 
Há um erro que irá ser rectificado
No entanto, não quis deixar de colocar, aqui, a foto, mesmo com o erro
 
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Rudolfo era uma rena com um nariz encarnado
que brilhava no escuro e era mesmo engraçado
 
 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Brancas Flores

Charneca em Flor

Enche o meu peito, num encanto mago,
O frémito das coisas dolorosas...
Sob as urzes queimadas nascem rosas...
Nos meus olhos as lágrimas apago...

Anseio! Asas abertas! O que trago
Em mim? Eu oiço bocas silenciosas
Murmurar-me as palavras misteriosas
Que perturbam meu ser como um afago!

E, nesta febre ansiosa que me invade,
Dispo a minha mortalha, o meu bruel,
E já não sou, Amor, Soror Saudade...

Olhos a arder em êxtases de amor,
Boca a saber a sol, a fruto, a mel:
Sou a charneca rude a abrir em flor!

                              Florbela Espanca
 
 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

R de Rita


Ingredientes:

Mãe - muito amor para dar

Filha - muito amor para receber

Modo de fazer:

Junta-se uma mãe a uma filha, conversa-se muito, beija-se muito, abraça-se muito.

Adicionam-se algumas (poucas) zangas pelo meio.

Depois de tudo muito bem mexido e remexido, leva-se a um estado de alma por muito tempo, sempre em carinho forte.

Serve-se com ternura e recheado de beijinhos

Patrícia Ribeiro
(mãe)