quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Arco-Irís




Sonho de Criança

Nas cores do arco-irís
Eu quero escorregar
Cair no centro da Terra
Sobre o magma surfar

Sem o perigo de me queimar
Colher estrelas-do-mar
Em cavalos marinhos cavalgar
Voar na companhia de mil passarinhos

Escalar montanhas e cruzar oceanos
Contruir em árvores muitos ninhos
Brincar de bambolé

Com os anéis de Saturno
Pelo Universo dar um rolé
Vagando sem rumo
Quero saltar sobre águas vivas gigantes
Brincar de pique-esconde
Atrás dos elefantes
Atravessar nebulosas
Colher nos jardins do céu
Lindas rosas
Rosas que exalam
O perfune da Esperança

Rosas de cor branca
Como a pureza de criança


                                  Úrsula A. Vairo Maia
 
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mistake...error

Here it is a mistake....an error


Porque a vida também se faz de erros
 
Porque há experiências que correm mal
 
Porque quando algo de mau nos acontece, devemos encarar de frente e emendar
 
Porque sou positiva
 
Porque sei que consigo
 
...
 
Vamos ver como vou remendar esta asneira, este erro......aguardem :)
 
 

The old man and the sea


The old man and the sea

Ernerst Hemingway

 
Um velho pescador esteve imensos meses sem conseguir pescar nada.
 
Era um excelente pescador mas encontrava-se em maré de azar.
 
Encontra um peixe, no seu 85º dia no alto mar.
 
Luta com um espadarte gigante, que lhe dá bastante luta.
 
O pescador sofre muito: sol cegante, feridas nas mãos.
 
Consegue, finalmente, matar o peixe.
 
Sofre imensos ataques, durante a sua viagem de regresso, de tubarões.
 
Quando chega à costa, vê que do peixe já nada resta senão a espinha.
 
Os outros pescadores, vendo o tamanho da espinha do peixe, respeitam o pescador e ajudam-no.
 
 
 
MORAL DA HISTÓRIA
 
Constante luta do Homem contra a Natureza
 
Experiência, Sorte, Perseverança
 
 
 
 
 

Pudim de .... rosas

 
PUDIM DE ROSAS


De noite pelas campinas
Anda o sol atrás da lua
Assim vai a minha sina
Meu amor atrás da tua

Que inveja tens tu das rosas
Se és linda como elas são
A rainha das flores
Tratadas por tuas mãos

Tratadas por tuas mãos
Pelas tuas mão mimosas
Se és linda como elas são
Que inveja tens tu das rosas

Se os beijos espigassem
Como espiga o alecrim
Havia muitas cachopas
Cujo rosto era um jardim

Que inveja tens tu das rosas
Se és linda como elas são
A rainha das flores
Tratadas por tuas mãos

Tratadas por tuas mãos
Pelas tuas mãos mimosas
Se és linda como elas são
Que inveja tens tu das rosas

Tens uma rosa na boca
E em cada face um botão
As folhas ornam-te o peito
E a raiz o coração

Canção tradicional do Alentejo
Que inveja tens tu das rosas

Receita de Amor


Para fazeres uma "Receita de Amor" precisas de:

 
1 - Amigos - quantidade: muitos
 
2 - Conhecer alguém especial - quantidade: 1
 
3 - Amizade - quantidade: mais de 1000
 
4 - Encontros - quantidade: vários
 
5 - Conversar - quantidade: o mais possível
 
6 - Compreensão - quantidade: a necessária
 
7 - Afecto - quantidade: muita quantidade
 
8 - Ternura - quantidade: mais que muita, bem recheada
 
 
Modo de fazer:
 
a) Aceitar conhecer alguém especial, através dos bons amigos
 
b) Conhecer essa pessoa, através de uma boa amizade, de muitos encontros
 
c) Conversar bastante, trocar ideias e ideais
 
d) Compreender os defeitos e as virtudes
 
e) Salpicar de afecto e ternura
 
f) Mexer tudo muito bem
 
g) De quando em quando, rectificar todos os temperos
 
 
Bom apetite :) tem todas as possibilidades de se tornar 1 receita super-gratificante e para toda a vida
 
 




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Chá de bébé

No Brasil e nos Estados Unidos é costume, a mãe e as amigas da mãe, fazerem o "Chá de Bébé".

O Chá de Bébé é uma festa onde os pais recebem, entre o 6º e o 8º mês, dos amigos e familiares, prendinhas para o novo bébé que está para chegar.

Há quem opte por realizar a festa somente depois do nascimento.



Anis e Pau de Canela

Maçã ....... Canela

Poema de Ana Coelho

A maçã mordida
na tua boca
o pau de canela
no sedento doce
que o meu desejo
morde
na suavidade dos teus lábios
loucos…
na maçã aberta
coberta de canela
a calda açucarada
a escorrer do olhar
que sussurra em gemidos
ama-me…amo-te!

As mãos agitam
o sabor na entrega da calma
à alma do ventre
a vestir as chamas
…paixão!

A maçã nos meus lábios
a saborear o manjar épico
na nossa epopeia
dos sonhos amantes
galopantes de paixão….
Amor!


A presença do chá

Arrefece o tempo e impõe-se o Ritual do Chá.

O chá, bebida milenar, pode, também, para além de ser bebido, acompanhar um banho relaxante.

Experimente um destes sabonetes em que, embora variem os aromas, a temática interior é: CHÁ

Se no sabonete verde temos folhas de chá, com aroma de Madressilva e cor amarelo + azul, que resulta num verde; Já no sabonete arosado, temos um aroma de Rosas, com folhas maceradas de chá e sementes de Sésamo.

Um banho relaxante, num fim de dia de trabalho



A Hora do Chá

 
 
       Existem muitas lendas e mitos no que respeita à origem do chá.
A mais conhecida conta que a sua origem remonta desde há 5000 anos, na China, aquando do reinado do Imperador Sheng Nong, um governante justo e competente, amante das artes e da ciência e conhecido como o Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas fervessem a água antes de a consumirem.
 
Certo dia, quando o governador chinês passeava pelos seus jardins, pediu aos seus servidores que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da sombra de uma árvore. Enquanto esperava que a água arrefecesse, algumas folhas vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma tonalidade acastanhada. O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao seu povo.
 
Como cada lenda ou mito costuma ter sempre alguma parte de verdade, esta não é excepção. É sabido que a origem do chá remonta ao período imediatamente antes da ascensão da Dinastia T'ang ao poder, entre os anos 618 e 906.
Esta Dinastia assistiu à difusão de uma bebida feita pelos monges budistas. Esta bebida, vinda dos Himalaias, era proveniente do arbusto do chá, de nome científico Camellia Sinensis, que crescia em estado selvagem nesta cordilheira asiática.
 
Segundo os relatos do monge budista japonês Ennin, durante uma viagem ao Império do Meio, por volta do século IX, o chá já fazia parte dos hábitos dos chineses. Na mesma época, um monge budista chinês, de nome Lu Yu, escreveu o primeiro grande livro sobre chá, chamado Ch'a Ching, onde são descritos os métodos de cultivo e preparação usados no Império.
 
Foi então que o chá começou a avançar para o Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No entanto, só quando os portugueses chegaram ao Oriente, nos finais do século XV, é que se começou a conhecer verdadeiramente o chá.
Nesta época, as naus portuguesas traziam carregamentos de chá até ao porto de Lisboa, ponto de onde, a maioria da carga, era depois reexportada para a Holanda e a França. Portugal rapidamente perdeu o monopólio deste comércio, apesar de ter sido um sacerdote jesuíta português o primeiro europeu a escrever sobre o chá. No século XVII, a frota dos holandeses estava muito poderosa, dando-lhes vantagem.
 
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

E agora, mais complexos

 
Poema à mãe  ----------- de Eugénio de Andrade
 
No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe

Tudo porque já não sou
o retrato adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha — queres ouvir-me? —
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;

ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;

ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...


Mas — tu sabes — a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

 
Verdes são os campos --------------- de Luís Vaz de Camões
 
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

Fada Oriana --------- de Sophia de Mello Breyner
 
 
Era uma vez uma fada chamada Oriana.
Era bonita e boa.Ela guardava uma floresta que lhe tinha sido entregue pela rainha das fadas.Ela cuidava dos animais, das plantas, dos homens. Mas ela tinha um carinho especial pela velha que vivia sozinha. Ajidava-a a limpar a casa, a fazer o café, a pôr o açúcar e também a ajudava a trnsportar os paus que ela ia vender á cidade.
Ora, um dia Oriana abeirou-se do rio. Apareceu então um peixe que se mostrava muito aflito, fora de água e lhe pediu ajuda.
Oriana quando viu a sua imagem refletida na água reparou na sua beleza. O peixe dia após dia, cultivou na Oriana a vaidade e ela a pouco e pouco foi abandonando a floresta. De vez em quando ia visitar a velha mas chegou um dia que também a esqueceu por completo.
Quando apareceu a rainha das fadas e viu o abandono da floresta, ficou muito zangada e teve que castigar Oriana.
Tirou-lhe as asas e a varinha de condão.
Oriana ficou muito triste, chorou mas a rainha não a desculpou. Só lhe disse que lhe daria as asas e a varinha quando ela fizesse algo para as merecer.
Passados dias avistou ao longe a velha muito cansada e quase cega que se aproximava de um abismo.
Oriana ficou muito aflita. Quando chegou à sua beira a velha estava a cair do abismo.
Oriana mesmo sem asas, saltou do abismo e agarrou a velha pelos pés.
Nessa altura apareceu a rainha das fadas e devolveu a Oriana as asas e a varinha de condão
Então Oriana levantou a sua varinha de condão e tudo ficou encantado.
 
 



Branca de Neve e os Sete Anões ----- dos Irmãos Grimm

Nomes dos Sete Anões:
 
1 - Zangado
 
2 - Atchim
 
3 - Dunga
 
4 - Soneca
 
5 - Feliz
 
6 - Mestre
 
7 - Dengoso

Que cor é esta?

Cor Opaca ... o que dizer?

Digo, somente, que o aroma faz toda a diferença...é maravilhoso :)
 



Cor de Laranja

As palavras chave do cor de laranja são:

1 - Energia

2 - Alegria

3 - Felicidade

4 - Criatividade

5 - Estimula a mente

6 - Antidepressivo

 



Lilás

Lilás é uma cor similar ao violeta.

Forma-se juntanto vermelho e azul.

Culturalmente, o lilás está ligado à magia.

É uma cor mística e sentimental significando, também, espiritualidade e intuição.
 
 








terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Doçaria em Azul




Azul

1 - É umas das cores primárias

2 - Está associado à frieza, depressão e melancolia

3 - mas também, à paz, à ordem e à harmnonia

4 - ... à beleza, ao dever e à habilidade

5 - Estimula a criatividade

6 - É usado em cromoterapia

Amor em Azul






 



 
 
 
O mar beijando a areia

  O céu e a lua cheia
 
Que cai no mar
 
Que abraça a areia
 
Que mostra o céu
 
E a lua cheia
 
Que prateia os cabelos do meu bem
 
Que olha o mar beijando a areia
 
E uma estrelinha solta no céu
 
Que cai no mar
 
Que abraça a areia
 
Que mostra o céu e a lua cheia
 
um beijo meu


Maria Bethânia

Poema em Azul




Este poema é azul,


Azul, azul como um lago
E azul também como o céu
Flor de raízes azuis
Aberta em música azul
Este poema é azul,
Azul, azul – porque é teu!
tão e somente "AZUL"...


( Desconheço o autor)


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sabonetes Artesanais - primeira experiência

 
Motivos marinhos: Baleia e Farol
 
Essência: Jasmim
 
Cor: Turquesa

 
Motivo: Corações
 
Essência: Jasmim
 
Cor: Turquesa
 
Tonalidades: 2

 
Motivo: Corações
 
Essência: Jasmim
 
Cor: Turquesa
 
Tonalidades: 2
 
Foram adicionadas sementes de Sésamo

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BLANKET MADE OF BLUE
 
Letra: Ana Luísa Amaral
 
Música: Francisco Rua e Mariana Costa
 
Apresentado em:
2012 - Rio + 20 Global Youth Music Contest
 
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Rosas.....são rosas, meu senhor

 
 
 
 
Raínha Santa Isabel .... Isabel de Aragão, raínha de Portugal
 
Raínha da Paz, beatificada e santificada
 
O milagre das Rosas


Reza a lenga que, uma manhã, quando a Rainha Santa Isabel ia a sair do Castelo do Sabugal, no Inverno, para distribuir pão pelos pobres e desfavorecidos, terá sido supreendida pelo Rei que, curioso, lhe perguntou o que andaria a fazer por ali e o que levava no regaço.
 
A Rainha, com grande à vontade, terá respondido: São rosas, meu senhor!
 
D. Dinis, admirado terá inquirido: Rosas, em Janeiro?
 
A Rainha D. Isabel, sem mais demoras, expôs, então, o conteúdo do regaço do seu vestido e, o que apareceu foram rosas ao contrário do que inicialmente levava, pão.
 
 
 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Coelhinho da Páscoa

 
O coelhinho da Páscoa

Saltou e encantou.
Distribuiu chocolates
Depois se cansou…

Chamou os pintainhos
E disse a sorrir
-amigos têm muito chocolate…
E à que distribuir!

Então todos juntos
A pular e a correr
Espalharam amêndoas
Era digno de se ver…

Os olhinhos das crianças
Estavam a brilhar
Tanta delicia!! Hum
Será só saborear

Mas atenção meus meninos
Diz o coelho com seu saber
Não exagerem nos doces
Ou a barriga fica a doer.

Muito esperto o coelhinho
E os queridos pintainhos
Que no fim bem cansados
Regressam aos ninhos

E agora amiguinhos …
O coelhinho vai partir
Boas Páscoas a todos!
E atá à  próxima …
Xiu…! O coelhinho esta a dormir…

Ana Alves
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=32832

 Felismina

 Franklim





 
 Firmino

 Felisberto




 
 Fabrício

Florêncio



 


 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Para sempre

 
 
Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
 
Carlos Drummond de Andrade