Tenho o coração gasto, dói-me.
É um músculo velho.
Sentindo que me dói, cansado, vem-me a consciência
triste,desprendida, de que já vivi muito,
muito tempo.
Para nada embora.
Mal do corpo, mal do espírito...
Jamais a suficiência de uns.
Jamais a audácia de outros.
Jamais a tranquilidade.
Irene Lisboa, Obras de Irene, Vol.I
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