O chá, bebida milenar, pode, também, para além de ser bebido, acompanhar um banho relaxante.
Experimente um destes sabonetes em que, embora variem os aromas, a temática interior é: CHÁ
Se no sabonete verde temos folhas de chá, com aroma de Madressilva e cor amarelo + azul, que resulta num verde; Já no sabonete arosado, temos um aroma de Rosas, com folhas maceradas de chá e sementes de Sésamo.
Um banho relaxante, num fim de dia de trabalho
A Hora do Chá
A mais conhecida conta que a sua origem remonta desde
há 5000 anos, na China, aquando do reinado do Imperador Sheng Nong, um
governante justo e competente, amante das artes e da ciência e conhecido como o
Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que
devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas
fervessem a água antes de a consumirem.
Certo dia, quando o governador chinês passeava pelos seus jardins,
pediu aos seus servidores que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da
sombra de uma árvore. Enquanto esperava que a água arrefecesse, algumas folhas
vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma
tonalidade acastanhada. O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor
agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao
seu povo.
Como cada lenda ou mito
costuma ter sempre alguma parte de verdade, esta não é excepção. É sabido que a
origem do chá remonta ao período imediatamente antes da ascensão da Dinastia
T'ang ao poder, entre os anos 618 e 906.
Esta Dinastia assistiu à difusão de uma bebida feita
pelos monges budistas. Esta bebida, vinda dos Himalaias, era proveniente do
arbusto do chá, de nome científico Camellia Sinensis, que crescia em
estado selvagem nesta cordilheira asiática.
Segundo os relatos do monge budista
japonês Ennin, durante uma viagem ao Império do Meio, por volta do século IX, o
chá já fazia parte dos hábitos dos chineses. Na mesma época, um monge budista
chinês, de nome Lu Yu, escreveu o primeiro grande livro sobre chá, chamado
Ch'a Ching, onde são descritos os métodos de cultivo e preparação usados
no Império.
Foi então que o chá
começou a avançar para o Ocidente, através da Ásia Central e da Rússia. No
entanto, só quando os portugueses chegaram ao Oriente, nos finais do século XV,
é que se começou a conhecer verdadeiramente o chá.
Nesta época, as naus portuguesas traziam
carregamentos de chá até ao porto de Lisboa, ponto de onde, a maioria da carga,
era depois reexportada para a Holanda e a França. Portugal rapidamente perdeu o
monopólio deste comércio, apesar de ter sido um sacerdote jesuíta português o
primeiro europeu a escrever sobre o chá. No século XVII, a frota dos holandeses
estava muito poderosa, dando-lhes vantagem.
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